Filosofia da educação
A palavra grega composta de Philo e Sophia. “Philo
quer dizer amor, amizade e “Sophia “representa sabedoria ou conhecimento, sendo
assim, filosofia significa “amizade pela sabedoria”, “amor pelo saber” e
filósofo é o que tem amor pelo saber”.
A Filosofia surgiu quando alguns pensadores gregos
deram conta de que a verdade do mundo e dos humanos não eram algo secreto e misterioso,
e que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao
contrário podia ser de raciocínio; e quando esses pensadores compreenderam que
o conhecimento depende apenas do uso correto do pensamento, que permite que a
verdade possa ser conhecida por todos.
Platão, o primeiro pedagogo
O filósofo grego previu um sistema de ensino que
mobilizava toda a sociedade para formar sábios e encontrar a virtude.
Platão nasceu por volta de 427 a.C. em uma
família aristocrática de Atenas. Quando tinha cerca de 20 anos, aproximou-se de
Sócrates, por quem tinha grande admiração. Como a maioria dos jovens de sua classe, quis entrar na política. Contudo, a oligarquia e
a democracia lhe desagradaram. Com a condenação de Sócrates à morte, Platão
decidiu se afastar de Atenas e saiu em viagem pelo mundo. Numa de suas últimas paradas,
esteve na Sicília, onde fez amizade com Dion, cunhado do rei de Siracusa,
Dionísio I. De volta a Atenas, com cerca de 40 anos, Platão fundou a Academia,
um instituto de educação e pesquisa filosófica e científica que rapidamente
ganhou prestígio. Três décadas depois, ele foi convidado por Dion a viajar a
Siracusa para educar seu sobrinho Dionísio II, que se tornara imperador. A
missão foi frustrada por intrigas políticas que terminaram num golpe dado por
Dion. Platão morreu por volta de 347 a.C. Já era um homem admirado em toda
Atenas.
Foi o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo, mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. O objetivo final da educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.
Baseado na ideia de que os
cidadãos que têm o espírito cultivado fortalecem o Estado e que os melhores
entre eles serão os governantes, o filósofo defendia que toda educação era de
responsabilidade estatal - um princípio que só se difundiria no Ocidente muitos
séculos depois. Igualmente avançada, quase visionária, era a defesa da mesma
instrução para meninos e meninas e do acesso universal ao ensino.
O aprendizado como reminiscência
A educação, segundo a concepção
platônica, visava a testar as aptidões dos alunos para que apenas os mais
inclinados ao conhecimento recebessem a formação completa para ser governantes.
Essa era a finalidade do sistema educacional planejado pelo filósofo, que
pregava a renúncia do indivíduo em favor da comunidade. O processo deveria ser
longo, porque Platão acreditava que o talento e o gênio só se revelam aos
poucos.
A formação dos cidadãos começaria antes mesmo do nascimento, pelo planejamento
eugênico da procriação. As crianças deveriam ser tiradas dos pais e enviadas
para o campo, uma vez que Platão considerava corruptora a influência dos mais
velhos. Até os 10 anos, a educação seria predominantemente física e constituída
de brincadeiras e esporte. A ideia era criar uma reserva de saúde para toda a
vida. Em seguida, começaria a etapa da educação musical (abrangendo música e
poesia), para se aprender harmonia e ritmo, saberes que criariam uma propensão
à justiça, e para dar forma sincopada e atrativa a conteúdos de Matemática,
História e Ciência. Depois dos 16 anos, à música se somariam os exercícios
físicos, com o objetivo de equilibrar força muscular e aprimoramento do
espírito.
Aos 20 anos, os jovens seriam submetidos a um teste para saber que carreira
deveriam abraçar. Os aprovados receberiam, então, mais dez anos de instrução e
treinamento para o corpo, a mente e o caráter. No teste que se seguiria, os
reprovados se encaminhariam para a carreira militar e os aprovados para a
filosofia - neste caso, os objetivos dos estudos seriam pensar.
Estudo permanente
A educação, segundo a concepção platônica,
visava a testar as aptidões dos alunos para que apenas os mais inclinados ao
conhecimento recebessem a formação completa para ser governantes. Essa era a
finalidade do sistema educacional planejado pelo filósofo, que pregava a renúncia
do indivíduo em favor da comunidade. O processo deveria ser longo, porque
Platão acreditava que o talento e o gênio só se revelam aos poucos.
A formação dos cidadãos começaria antes mesmo do nascimento, pelo planejamento
eugênico da procriação. As crianças deveriam ser tiradas dos pais e enviadas
para o campo, uma vez que Platão considerava corruptora a influência dos mais
velhos. Até os 10 anos, a educação seria predominantemente física e constituída
de brincadeiras e esporte. A idéia era criar uma reserva de saúde para toda a
vida. Em seguida, começaria a etapa da educação musical (abrangendo música e
poesia), para se aprender harmonia e ritmo, saberes que criariam uma propensão
à justiça, e para dar forma sincopada e atrativa a conteúdos de Matemática,
História e Ciência. Depois dos 16 anos, à música se somariam os exercícios
físicos, com o objetivo .
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